À medida que a demência progride, aumenta também a probabilidade de os pacientes sentirem dor. Entre 50% e 80% dos pacientes com demência moderada a grave sentem dor diariamente. Muitos pacientes recebem tratamento inadequado devido à falta de reconhecimento.
A dor não tratada ou subtratada em pacientes com demência resulta em cuidados ineficazes e muito sofrimento, porque a identificação da dor, a medição e o manejo são difíceis, sobretudo devido às diferentes formas de demência, processos neurodegenerativos associados e a piora progressiva da comunicação verbal. O manejo da dor requer avaliação e ajustes contínuos no planejamento terapêutico, de forma a mitigar as desigualdades nos cuidados que são prestados a este grupo de pacientes.
Foto: WHO/C. Tephaval